Jornadas Administrativas ESTeSC

By. Rui Branco Lopes

Este é o Blogue oficial das Jornadas Administrativas da Escola Superior de Tecnologia da Sáude de Coimbra.

Tecnologias da Informação: Ferramenta ou Factor Estratégico

Por Rui Branco Lopes

Abordagem enviada pelo palestrante, Engº Etelberto Costa

"A nova TI ainda está na infância. Nem imaginamos onde ela nos levará daqui a uma ou duas gerações. Mas eu não quero pensar, sequer, «até onde ela nos poderá levar». Seria uma forma muito passiva de encarar a vida. Eu prefiro pensar «até onde queremos que ela nos leve»." Muhammad Yunus

O nosso saber global duplicará a cada ano!
8 Biliões de pessoas no Mundo. Metade com telefones móveis. 1 Milhão de sítios de Internet (sites). 40 Milhões de Robots!

Faça da aprendizagem uma parte do seu dia a dia e dos seus.
90% Dos adultos aprendem e desenvolvem competências a realizar tarefas complexas e desafiadoras. Eles aprendem principalmente…fazendo, com a equipa e com experts a ajudar (coaches) com quem estão conectados. (sem conexão permanente não há aprendizagem sistémica). Criar territórios de partilha de novos conhecimentos conduz à inovação. Crie a sua frente de batalha na empresa: o “front line learning”. Aquele local onde as pessoas pensam, reflectem, e abordam a mudança a empreender. É 9 vezes mais poderosa de que a sala de aula. No fim de contas o seu local de trabalho foi o que sempre se revelou de melhor resultados para a organização.

Alguns gestores sugerem que o uso das tecnologias sociais vai afectar a produtividade, mas o reverso também pode ser verdade. Elas podem ser um tremendo aliado da produtividade, permitindo às pessoas terem respostas para os seus problemas imediatos, bem como para erguer redes de inovação organizacional/empresarial. O real é que “o comboio já saiu da Estação” e o que se pode fazer agora de melhor é saber como usá-las bem e viradas a resultados, reconhecendo os seus riscos potenciais e minimizando-os. A melhor ideia é como os nossos Mestres nos ensinavam, primeiro é preciso que nós próprios “sujemos as mãos” usando essas tecnologias em algo que nós cuidemos pessoalmente. O mais fácil tem sido, até agora, desfazer o “sonho” aplicando a máxima “isso não funciona cá em casa”.
Numa economia do conhecimento, o indivíduo é o criador do conhecimento, e as relações sociais são a moeda corrente. Nos dias que correm esse profissional, em especial os líderes, são os percursores da utilização das tecnologias sociais e devem reconhecê-las. Estamos numa época de “walking the talk”.

A maior fatia do orçamento das organizações/empresas em aprendizagem continua a orientar-se para os aspectos formais (e nas escassíssimas empresas que o fazem em Portugal. Segundo o estudo de Dezembro da Comissão Europeia apenas 4% da força de trabalho em Portugal faz formação contínua. E o objectivo para 2020 é que ele chegue aos 15%!). Ora, com o advento da web 2.0 e das tecnologias sociais o campo para uma aprendizagem informal, instantânea, cresceu exponencialmente. Existe uma grande oportunidade de se refrescar o orçamento da Formação, poupando muito dinheiro e retirando maiores vantagens nas competências. Claro que é preciso passar por cima do “campo de urtigas” e aceitar que pode haver “ervas daninhas que danifiquem o nosso belo prado verde”. Mas não é assim na aprendizagem formal e em especial quando ela é feita em sala? Qual o Líder/Gestor que está satisfeito com os resultados da Formação que se tem feito?

Nesta intervenção iremos tratar 4 tópicos:
1. TIC: paradigma ou paradoxo?
2. TIC: um esforço europeu a alcançar
3. A organização inteligente
4. Perguntas para as quais procuramos respostas...!

“I dream with the day when learning is totally invisible. As breathing is invisible, love or breathing, passion is invisible…we don’t have to think “I will learn now”, happens all the time, everywhere”.

(Roberto Carneiro, in Video criado para o conceito da Conference Creative Learning e Innovation Marketing- www.creativelearningconference.com)